Hoje lhe escrevo para um breve relato da minha participação na fria Maratona de Porto Alegre. . .
Uma corrida que levei “4 meses” para completar.
Já tinha esquecido o quanto é duro o treinamento para a mãe das corridas de rua.
Como dizem muitos corredores, o difícil não são os 42km. O difícil é treinar para correr eles.
Começamos com as boas noticiais.
- que consegui completar a prova dentro do tempo previsto, corri para 3hs18min53sgs, a meta era abaixo de 3:20;.
- que bati um recorde na distância e baixei meu tempo em mais de 10 minutos.
Agora as não tão boas
Como da última vez não foi só a medalha que eu trouxe para casa.
Junto com ela venho a senhora lesão por overtraining.
15 dias antes da prova senti uma lesão no dorso do pé direito. E aí já viu né, o desespero pegou. 🙁
Fiquei naquela duvida:
- vou ao médico examinar o que ocorreu e corro o risco de dele dizer que não devo correr a prova;
- ou continuo os treinos e vou correr a prova ariscando ficar de “molho” por um longo tempo;
Bom, optei pela segunda opção. E felizmente não era nada de grave. 🙂
Segundo o médico eu poderia correr a maratona, porem iria sentir dor.
Alguma novidade corredor correr com dor?
Depois de muito gelo e uma pequena redução dos treinos fui para o desafio.
Senti em alguns trechos, mas nada que afetasse o meu desempenho.
Quanto a prova o momento mais critico foi entre os km 36 e 40. Onde era um trecho de ida e volta que não acabava mais. kkkk
Pensei que fosse quebrar, mas quando vi a plaquinha do km 40 a energia voltou com tudo e fiz os 2 últimos km (mais os 195 metros), abaixo do pace médio que corri a prova.Opiniões gerais sobre a maratona
Apesar de alguns problemas na demora da entrega dos kits e na divulgação dos resultados das categorias a prova continua muito boa tanto em termos de organização, como para quem quer correr 42km sem sofrer tanto.
Sofrimento alias que este ano deve ter sido um extra para quem não é acostumado com o frio.
Pois, mesmo para mim que sou aqui do sul complicou um pouco antes da largada.
Fui aquecer bem só la pelo km 12 quando tirei a camisa de manga longa e fiquei de regata, porém mantive as luvas quase toda a prova.
*Dica ao correr no frio, proteja as extremidades. Veja aí na minha foto o exemplo.
O legal foi ver o rastro de casados, blusas luvas e até calças que foram surgindo no percurso à medida que os corredores iam aquecendo.
Se alguém se perdesse no trajeto bastava seguir o caminho das roupas para se achar. 🙂 kkkk
Bom, o importante é que o objetivo do primeiro semestre de 2016 foi cumprido como planejado.
Agora é só descansar, se recuperar e curtir as dores pós prova.
E claro se achar o cara, o super-herói. kkkk
Quantas histórias cabem em 42km
Sem duvida que toda maratona está cheia de histórias de conquistas e superação.
Para muitos é o desfio de completar os 42km, para outros é o retorno, a volta por cima depois de alguma lesão ou até doença.
Como a de uma corredora cadeirante que estrou pela segunda vez na distância, já que era corredora e ficou tetraplégica em um acidente.
Ou então, como a campeão da prova o mineiro João Marcos Fonseca, também conhecido como João Gari.
Sim, ele é mais uma pessoa que melhorou de vida graças ao esporte.
A história do João me lembra a de dois outros vencedores brasileiros que saíram do nada, o Eloy Avila e o Geraldo Rufino.
O primeiro dormiu nas ruas e hoje é dono de uma das maiores agência de viagem da América do Sul.
Já o segundo foi catador de lixo e hoje ainda trabalhando com reciclagem fatura mais de 50 milhões de reais por ano.
Estas histórias incríveis e inspiradoras conheci através do site MeuSucesso.com.
O Meu Sucesso é para ser uma escola de negócios, mas na verdade é uma escola da vida, cheio de lições que nós corredores podemos usar para não desistir dos nossos sonhos.
Veja também a página especial da Corrida de São Silvestre de 2016
Obrigado pela atenção e boa recuperação.